Crítica | Tomb Raider: A Origem – Sucesso no jogo, azar no cinema

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A mais recente adaptação de um jogo para a telona, Tomb Raider: A Origem, franquia de sucesso nos consoles, veio trazendo uma identidade própria e fuga do material original. Você já sabe o que isso significa, né?

Com uma narrativa que entrega facilmente todas as respostas, o longa não surpreende em suas decisões ou sequer o que o personagem está tentando fazer. O seu humor é completamente mal acertado, e chega a ser incômodo, como as coisas são tratadas e vividas no filme. Para um filme relativamente longo, chega a ser enfadonho, como acrescentar cenas completamente desnecessárias que estão apenas para encher o tempo e dar impacto visual, enquanto a trama rola como plano de fundo.

Nada de muito surpreendente nas atuações, nada se destaca, nem sequer a da protagonista. Alicia Vikander é uma atriz maravilhosa em diversos filmes, enquanto nesse, ela não consegue se transformar na Lara Croft que conhecemos, ou sequer pôr sua própria identidade no filme. É aparente que os atores não tiveram muita liberdade de adaptação, e fizeram apenas o que estava no roteiro e nas recomendações do diretor Roar Uthaug, e se fechou nisso. Um problema presente até nos diálogos que são em certa instância desconexos às personalidades dos personagens. O figurino consegue passar claramente a imagem da Lara Croft, por mais que a atriz não consiga. No entanto, não dá pra considerar a Lara Croft uma versão feminina do Indiana Jones. Acredito que essa não era a intenção, mas o caminho é completamente o mesmo, enquanto aos cenários não há nada de especial, nem sequer suas trilhas sonoras ou fotografia impressiona.

VEREDITO
Tomb Raider: A Origem é o clássico fracasso de adaptação fugindo completamente da história original do jogo pelo qual leva o nome. Assim como Assassin’s Creed, longa protagonizado pelo ator Michael Fassbender marido de Alicia Vikander que protagoniza Tomb Raider: A Origem, o filme só tem o nome do jogo, enquanto a história é completamente diferente, porém, diferente de Assassin’s CreedTomb Raider: A Origem não consegue ser uma boa adaptação falhando em vários aspectos.

CONFIRA O TRAILER E A SINOPSE

Não recomendado para menores de 14 anos
Aos 21 anos, Lara Croft (Alicia Vikander) leva a vida fazendo entregas de bicicleta pelas ruas de Londres, se recusando a assumir a companhia global do seu pai desaparecido (Dominic West) há sete anos, ideia que ela se recusa a aceitar. Tentando desvendar o sumiço do pai, ela decide largar tudo para ir até o último lugar onde ele esteve e inicia uma perigosa aventura numa ilha japonesa.