Crítica | Um Lugar Silencioso – As vezes o silêncio pode ser ensurdecedor

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Um Lugar Silencioso, thriller estrelado por John Krasinski e Emily Blunt, apresenta uma proposta inovadora, bastante semelhante á um filme independente com aquele pezinho na ficção científica.

Trazendo uma trama bastante particular e uma direção de som única, Um Lugar Silencioso traz toda a tensão de um filme de terror/suspense, mas com um apelo dramático que só ela tem.  Claro que a atuação e a direção de fotografia ajudaram bastante nisso tudo, o que mostra o quão bem dirigido esse filme foi. No entanto, o filme peca em focar apenas no enredo de sobrevivência da família e não explicar as origens da ameaça, deixando o espectador curioso por mais.

VEREDITO

Portanto, é justo dizer que Um Lugar Silencioso é um dos thrillers mais promissores do seu tempo, com um final aberto para uma sequência, ele mostra que veio para ficar e que sabe o que está fazendo e como fazer. É a renovação de um gênero que estava aparentemente falido, sustentado pelos atuais filmes de terror de alto orçamento que vêm cansando o público do terror. O longa consegue perfeitamente alinhar o time de cada arco e transmitir toda a frustração dos personagens sem falar uma palavra, e é isso que encanta, um filme que fala pouco, mas fala muito no final de tudo.

CONFIRA O TRAILER E A SINOPSE


Não recomendado para menores de 14 anos
Em uma fazenda dos Estados Unidos, uma família do meio-oeste é perseguida por uma entidade fantasmagórica assustadora. Para se protegerem, eles devem permanecer em silêncio absoluto, a qualquer custo, pois o perigo é ativado pela percepção do som.