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Crítica | Creed II – Uma emocionante e nostálgica ode ao passado

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Crítica | Creed II – Uma emocionante e nostálgica ode ao passado

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Assim que Creed II foi anunciado e foi informado que o arco principal traria a luta entre o filho de Apollo Creed e Ivan Drago o bichinho da nostalgia e do hype me tocaram e eu contei cada dia para o lançamento desta sequência espiritual de Rocky 4.

Creed II foca muito na relação entre pai e filho, usando Adonis, Rocky e Drago como base para isso e colocando como plano de fundo épicos momentos de boxe, que jogam a qualidade do filme lá pra cima e fazem os fãs da franquia assistirem o filme todo com um sorriso no rosto.

A sequência mostra o quanto é difícil para Adonis ainda viver a sombra de seu pai, Apollo Creed, considerado o maior lutador de todos os tempos no “universo” do filme, ao mesmo tempo que ele precisa lidar com sua relação cada vez mais intensa com Bianca. Ao se ver desafiado pelo filho do maior rival de seu pai, todos esses pontos se misturam com o orgulho e desejo de se provar o melhor. A atuação de Michael B. Jordan é excelente e como ele e Tessa Thompson se entendem em cena é a engrenagem que carrega o filme para frente.

Com tudo isso rondando a cabeça de Adonis, é necessário novamente aparecer a figura de Rocky para treiná-lo não só como lutador mas também como homem. A atuação de Stallone é novamente genial e faz com que Balboa exerça a figura paterna para Adonis, lhe dando conselhos amorosos e paternos que colocam a cabeça do jovem Creed no lugar. Enquanto exerce esse papel tão importante na vida do protagonista, Balboa precisa lidar com seu distanciamento e difícil relação com seu próprio filho, Robert, que faz com que o personagem vivido por Stallone seja ainda mais profundo no longa.

Outro grande destaque do filme foi a atuação esplêndida de Dolph Lundgren como Ivan Drago. Diferentemente de Rocky 4, onde ele mais parecia um robô russo programado para matar, em Creed II o personagem se desenvolve de forma muito melhor, lidando com a frustração de ter perdido tudo após a derrota para Balboa e vendo em seu filho, Viktor Drago, vivido pelo ator e lutador romeno Florian Munteanu, a esperança para colocar novamente o nome da família em uma posição de honra e destaque. Todo o desenvolvimento do personagem e a atuação de Lundgren são uns dos grandes destaques do filme, que tem em Munteanu uma atuação firme, porém sem grande destaque.

Creed é uma grande fonte de nostalgia e referências para os fãs da franquia Rocky. Além do retorno de personagens clássicos e de uma trilha sonora que nos transporta para os filmes clássicos sem deixar de usar músicas atuais em momentos certos, a direção, comandada por Steven Caple Jr, busca mostrar essa intenção de relembrar a franquia clássica, o que fica claro no treinamento de Adonis no deserto, que claramente remete ao treinamento de Rocky na neve no quarto filme da franquia original.

Na questão do roteiro o filme mantém a fórmula original de filmes de esportes, que contam com reviravoltas que muitas vezes logo no começo do filme já conseguimos prever que acontecerão, porém não diminuem nossa emoção quando o auge acontece.

Conclusão

Creed II mantém a fórmula de toda série, com o que já conhecemos de filmes de esportes e aquela dose de drama que emociona mesmo você já sabendo o rumo que a história irá tomar, além de trazer aquela dose de nostalgia que arrepia e empolga os fãs da franquia.

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