Nesta terça-feira (14), o embargo com as críticas especializadas de Ghost of Tsushima foi encerrado e mais de 80 sites divulgaram análises com pontuação.
Um ponto estatístico que chama atenção é observar que o jogo não recebeu nenhuma nota abaixo de 5/10 em todas as análises, quando o Metatric considera notas assim algo negativo.
A média alcançada pelo último first-party do PS4 foi de 84 pontos, sendo este o 10º melhor jogo de PlayStation 4 em 2020.
Dentre diversas análises, o ponto principal que foi apontado parece ter sido o visual, que deixou impressionado diversos analistas que citaram constantemente este ponto em suas reviews.
Entretanto, a repetitividade das missões e uma história sem grande densidade parece ter deixado alguns decepcionados com o resultado final.
Confira abaixo alguns dos trechos retirados das reviews.
IGN: 9.0/10 – Mitchell Saltzman
Ghost of Tsushima é uma aventura de samurais enorme e densamente lotada que muitas vezes me deixa completamente impressionado com seu espetáculo visual e um excelente combate. Introduzindo constantemente novas habilidades em vez de atualizações de estatísticas, seu jogo de espadas consegue permanecer desafiador, recompensador e divertido durante as 40 a 50 horas que levei para vencer a campanha.
Surpreendentemente, alguns aspectos apresentam falta de polimento em comparação com outros first-party da Sony, especialmente com inteligente artificial do inimigo nas partes de stealth e ação.
Push Square: 9.0/10 – Robert Ramsey
Sucker Punch criou um dos jogos de mundo aberto mais memoráveis desta geração, impulsionado por um sistema de combate imensamente satisfatório e uma história dramática e envolvente. Ao contrário de muitos de seus pares no mundo aberto, é uma experiência refinada e focada – emocionante e imaculadamente apresentada da melhor maneira possível.
Easy Allies: 8.5/10 – Bradley Ellis
Ghost of Tsushima tem muito a oferecer. O combate é rápido e fluido, e a história é envolvente, graças a ótimos personagens. O mais decepcionante é que adotar uma abordagem furtiva às vezes pode fazer com que a vitória pareça simples e sem aprendizado. Apesar disso, o mapa é o maior atrativo, levando você a uma aventura cativante por seu belo mundo.
Gamespot: 7.0/10 – Edmond Tran
Infelizmente, surge um sentimento negativo quando as missões de Ghost of Tsushima (conhecidas como Tales) tomam conta das rédeas. As Tales recaem sobre as estruturas de missões em mundo aberto, onde você faz coisas como seguir uma missão até um objetivo, talvez conversar no caminho e desviar o caminho designado aqui não é permitido. Às vezes, você será solicitado a pesquisar ou examinar um ambiente, atividades que podem se transformar em caçadas meticulosas por pontos de acesso interativos. Sempre que você não está envolvido em combate, muitas dessas missões, principalmente as secundárias, podem parecer uma chatice.
As cenas que abrigam conversas entre Jin e outros personagens, que contextualizam esses Tales, parecem bastante afetadas, o que reforça ainda mais o tédio. Isso não é culpa da atuação – Ghost of Tsushima tem um forte trabalho de voz (em japonês), apesar de haver uma desconexão visível com a sincronização labial dos personagens. Embora eu tenha preferido o áudio de voz em japonês, as duas faixas oferecem algumas diferenças em relação ao tom geral.
Ghost of Tsushima está no seu melhor quando você monta seu cavalo e aprecia o belo mundo em seus próprios termos, armado com uma espada e um botão de captura de tela, permitindo que dicas ambientais e sua própria curiosidade o guiem.
Ghost of Tsushima será lançado no dia 16 de julho, exclusivamente para PlayStation 4.