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Análise | 13 Sentinels: Aegis Rim – para jogadores ávidos por uma boa história

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Análise | 13 Sentinels: Aegis Rim – para jogadores ávidos por uma boa história

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Introdução

13 Sentinels: Aegis Rim chamou a atenção de muitos jogadores ao ser incluído na lista de concorrentes a melhor narrativa da edição de 2020 de The Game Awards. 13 Sentinels é um jogo focado na narrativa com elementos de estratégia, desenvolvido pela Vanillaware e publicado pela Atlus exclusivamente para Playstation.

“Julgando pela capa”, 13 Sentinels não passa de um jogo de nicho focado no público japonês igual a tantos outros, o que, até certo ponto, é verdade. Porém o jogo inova ao trazer uma forma diferente e única de contar uma história, cuja narrativa gosto de comparar a dos livros de Game of Thrones. Por se tratar de um jogo único e que merece mais destaque, A Torre de Controle traz sua própria análise do título.

História

A história de 13 Sentinels acompanha 13 protagonistas ao longo de cinco eras diferentes: 1985, 1945, 2025, 2065 e 2105. Cada protagonista pertence originalmente a uma era diferente, porém todos se reúnem em 1985, onde se desenrola a história.

Basicamente, a Terra está sendo invadida por Kaijus, monstruosidades robóticas cujo único objetivo é destruir e matar. Para confrontar a ameaça, 13 pilotos foram selecionados para pilotar as Sentinelas (Sentinels), que são robôs igualmente monstruosos que têm a capacidade de exterminar os Kaijus.

Ao menos, esta é a história inicial ou a que o jogo quer que você acredite que é real. Conforme o jogador interage com a história de cada personagem, é possível verificar que a história é bem mais profunda que apenas uma guerra de robôs, com referências fortes a Matrix e ao Mito da Caverna, ou a teorias da conspiração como “o mundo é uma simulação”. Apesar da narrativa se aprofundar, não vou me alongar para não estragar a diversão de futuros jogadores.

Diferente da maioria dos jogos, 13 Sentinels traz uma narrativa não-linear e vista da perspectiva de cada um dos protagonistas, como os “pontos de vista” presentes em obras como Game of Thrones. A história de cada personagem soma-se ao todo, como peças de um quebra-cabeça que se unem para formar uma imagem completa.

A verdadeira graça da história está em unir as peças e somar os acontecimentos para tirar sua própria conclusão. Apesar de inovador e único, é possível que alguns jogadores se incomodem com a narrativa não-linear

Jogabilidade

A jogabilidade é dividida em três partes: análise, destruição e lembranças.

Menu de selção de modo de jogo de 13 Sentinels
Aqui é possível escolher o que jogar: Lembranças, Destruição ou Análise

Cada parte tem um objetivo e recursos próprios. A parte narrativa encontra-se concentrada na sessão “lembranças” (Remembrance), onde é possível selecionar qualquer protagonista e avançar em sua história. Vale ressaltar que apesar da escolha ficar a critério do jogador, o jogo exige que certos requisitos sejam atendidos antes de liberar certos acontecimentos.

Apesar de livre, é necessário cumprir certos requisitos para avançar na história individual de cada protagonista

Em Lembranças, a jogabilidade é bem simples, com cada protagonista interagindo com acontecimentos e outros personagens de sua era a fim de juntar as peças dos acontecimentos que precedem a “destruição” (Destruction).

Em Destruição, é possível encontrar elementos narrativos também, mas que se passam no período seguinte à conclusão das histórias individuais de Lembranças. O foco de Destruição são as batalhas entre os Mechas e os Kaijus, e é justamente nessa parte que entram em cenas os elementos de jogo de estratégia.

O jogador comanda 13 sentinelas (ou Mechas) de quatro gerações diferentes. Cada geração de sentinelas tem armamentos próprios e habilidades únicas, como a capacidade de voar, maior locomoção, ataques corpo a corpo, habilidades de suporte, etc. Vale dizer que o combate acontece em tempo real e não em turnos, o que torna o jogo muito mais dinâmico.

Antes de cada batalha é possível selecionar quais personagens e quais gerações de sentinelas irão participar
Antes das batalhas também é possível fazer upgrades nas Sentinelas e desbloquear armamentos novos

Por último, temos a sessão “Análise” (Analysis), em que é possível verificar arquivos pertinentes sobre a história e que ajudam o jogador caso este se perca na narrativa. Além disso, nessa sessão podemos desbloquear Arquivos Misteriosos (Mistery Files), que tratam-se de concept arts ou mais curiosidades sobre o jogo e sua ambientação.

De forma geral, o jogo permite que o jogador conte sua história e comece por onde quiser, seja pela narrativa ou pelo combate. De certa forma isso pode ser algo interessante para jogadores que se entendiam facilmente com partes extensas de narrativa ou então para aqueles que já estão cansados da ação, podendo alternar livremente entre os modos.

Arte e Trilha Sonora

A arte de 13 Sentinels é simplesmente de cair o queixo. É simplesmente fantástica. É como olhar para uma aquarela ou pintura. Os ambientes são sempre vivos e com uma atmosfera própria. Me pergunto como esse jogo não ganhou nada pela direção de arte.

Além disso, a trilha sonora é espetacular. As músicas de combate e de ambiente foram compostas com a atmosfera de cada cenário e personagem em mente. Inclusive, o jogo conta até mesmo com algumas músicas cantadas.

Conclusão

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