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Análise | Xenoblade Chronicles 3 – O Fim de uma Era

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Análise | Xenoblade Chronicles 3 – O Fim de uma Era

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Xenoblade Chronicles 3 é o mais recente título da franquia Xenoblade Chronicles. Desenvolvido pela Monolith Soft e publicado pela Nintendo, foi lançado em 29 de Julho, encontra-se atualmente disponível exclusivamente para Nintendo Switch. A história segue protagonistas de duas nações diferentes que encontram-se em guerra. Confira o trailer de lançamento a seguir:

 

Lute pra Viver e Viva pra Lutar!

A história de Xenoblade Chronicles 3, assim como nos títulos anteriores, apresenta uma história única, ou seja, não é necessário jogar os titulos anteriores da franquia para entender seu contexto.

No título mais recente, acompanhamos seis personagens diferentes, sendo três deles de Agnus, e três de Keves. Agnus e Keves são as duas principais nações do mundo de Aionios, cada uma encabeçada por uma rainha, e encontram-se perpetuamente em guerra. O motivo da guerra? Tempo de vida!

Todos os personagens são limitados a um tempo máximo de vida de 10 anos após seu nascimento (por volta de 7-10 anos de idade). Para que eles possam sovreviver nesses dez anos, é necessário matar outros soldados de sua nação rival e roubar-lhes suas chamas da vida, assim extendendo seu tempo de vida.

A história começa de verdade quando os dois grupos de protagonistas (Noah e Mio) encontram-se no campo de batalha numa missão para destruir algo que inicialmente eles não compreendem, o sistema Ouroboros. A partir daí eles descobrem que quem eles devem verdadeiramente enfrentar é uma organização que se autodenomina Moebius. Assim começa a guerra entre Ouroboros e Moebius por toda Aionios.

Mas espera? Esse jogo não junta Xenoblade Chronicles 1 com Xenoblade Chronicles 2? Respondendo a pergunta, o mundo de Aionios é como uma grande fusão entre os mundos do primeiro e do segundo jogo, assim como as raças de seres humanos presentes. Existem sim coisas a mais que isso, porém, não vou dar mais detalhes para evitar spoilers.

 

Xenoblade Chronicles 3: Fim da Saga Klaus

Para quem já conhece os dois últimos títulos da franquia, devem se lembrar de um certo ocorrido que envolvia um cientista chamado Klaus em ambos os títulos. Esse cientista é o responsável pelos ocorridos em Xenoblade 1 e 2, apesar de ser um pouco diferente em cada um. Xenoblade Chronicles 3 une esses dois universos de certa forma e traz um fechamento para o que se iniciou com ele. A DLC planejada para 2023 inclusive faz uma referência honrosa às espadas de cada protagonista ao longo da franquia, o que provavelmente indica um fechamento das histórias individuais desses três universos e o fechamento definitivo da Saga do Klaus (ou saga numerada de Xenoblade)

 

Espadas, Espadões, Martelos e mais

O combate de Xenoblade Chronicles 3 segue o mesmo padrão de seus antecessores, uma junção de auto-battle com quick commands. A auto-battle é justamente o que o nome indica, combate automático. Basta se aproximar de um inimigo, puxar a espada e deixar que os personagens comecem a atacar automaticamente. O que toca ao jogador é o posicionamento dos personagens e os comandos de arts (quick commands) em tempo real. Nesse sentido o combate de Xenoblade Chronicles 3 é único como JRPG.

Além da estrutura padrão de combate, algumas novidades foram acrescentadas ao título mais recente que o tornam a versão definitiva de um sistema de combate que vem sendo construído há anos. Entram em jogo o sistema de classes e o sistema de interlink, sendo este o grande destaque de Xenoblade Chronicles 3.

Assim como em outros RPGs, temos o sistema de classes em Xenoblade. Ele sempre existiu na verdade. Contudo, agora ele é mais nítido e o jogo recompensa o jogador por executar sua função corretamente. Se o jogador assume a função de tank, ele deve se posicionar em tempo real no campo de batalha e executar arts que combinem com sua função. Ao fazer isso, o jogo concede energia de recarga para um ataque especial de cada personagem. É possível trocar de classes ao longo do jogo e misturá-las também conforme se ganha maestria de cada uma, bem ao estilo de Octopath Traveler.

Agora, a cereja do bolo, o sistema de Interlink. Como divulgado em vários trailers pela Nintendo, o grande “tchan” do jogo é a possibilidade de “fundir” os personagens em uma espécie de “megazord” ou fusão de Dragon Ball. Como são seis personagens, cada dupla estabelecida pelo jogo pode assumir duas formas de interlink, garantindo a eles habilidades únicas que misturam as classes dos personagens em interlink. Além disso, os ataques ficam mais fortes e podem tirar o jogador de várias enrascadas.

Merece destaque também o ataque em equipe, o Chain Attack. No primeiro jogo, ele era péssimo. No segundo título, satisfatório. No terceiro, um espetáculo. Conforme o jogador executa suas funções de classe, uma barra especial carrega, o que possibilita que todos os personagens executem um ataque concentrado em equipe. O jogador escolhe quem ataca, que Art vai usar, se vai focar em cura ou defesa, que buffs aplicar… enfim, esse sistema abre novas possibilidades para enfrentar inimigos fortes ou para virar o jogo em momentos de derrota certa.

Algo que foi alvo de críticas durante o lançamento foi a UI de combate, que era e é extramemente poluída visualmente. Admito que podia ser mais esteticamente bela, porém todas as informações que aparecem na tela são necessárias para o combate e para saber dos status dos personagens, carga de ataques e ataques especiais. Apesar dessa poluição visual, ela só está presente em momentos de combate. Em momentos de exploração, apenas o mapa se faz presente.

Aionios: O Mundo Fundido

A história de Xenoblade Chronicles 3 se passa em Aionios, como mencionei anteriormente. Revisitar os mundos de ambos os títulos anteriores nunca foi tão satisfatório quanto em Xenoblade Chronicles 3. Graficamente falando, Xenoblade não é nenhum espetáculo ao estilo de Horizon Forbidden West, por exemplo. Contudo, a direção de arte é simplesmente espetacular. A posição das árvores, flores, rochedos, e até mesmo a paleta de cores transforma cada cenário do jogo em uma pintura em tempo real.

 

De deixar um Offseer com inveja

Um dos grandes destaques de Xenoblade Chronicles 3 é a trilha sonora. Inclusive, vale ressaltar que os desenvolvedores criaram as flautas utilizadas por Noah e Mio na vida real para serem gravadas no jogo. A trilha sonora inteira tem forte influência de flautas, rock e até mesmo coral. Cada batalha de chefe contra Moebius tem uma faixa musical própria que faz você se sentir como se estivesse relamente no meio de uma batalha épica.

 

Veredito

Xenoblade Chronicles 3 é a versão definitiva de uma franquia em construção por muitos anos, que culmina em um sistema de batalha refinado e prazeroso, assim como entrega uma história profunda, madura e satisfatória. Vale ressaltar a fantástica trilha sonora e direção de arte, que imergem completamente o jogador no universo do jogo.

 

Nota

História: 5

Jogabilidade: 5

Arte: 5

Trilha sonora: 5

Diversão: 5

Nota Final: 5/5

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