Cobertura de Eventos
Street Fighter e a revolução nos jogos de luta
Em 1987 estreou nos arcades do Japão o Street Fighter, e com ele, uma revolução nos jogos de luta, que influencia tudo que conhecemos sobre o gênero até hoje. Se você sabe o que é fazer um combo, dar um especial ou conhece alguma sequência de botões que ativam alguma habilidade, saiba que foi o SF que começou tudo isso.
Apesar de não tão famoso, o primeiro jogo da franquia trouxe alguns elementos de jogabilidade e lore que permeiam toda a saga. Seu co-criador Takashi Nishiyama já havia desenvolvido o clássico precursor do beat ‘em up Kong-Fu Master, em 84, mas dessa vez ele resolveu dar um passo adiante e fazer um jogo com base em um torneio de lutas um contra um. Assim nasceu o primeiro Street Fighter.
O jogo movimentou uma grande equipe criativa, mas ainda assim não foi o suficiente para concretizar as ideias de Takashi. A proposta era que uma história acompanhasse o torneio, com intrigas e reviravoltas, porém, as limitações da época foram um problema, e os eventos canônicos do primeiro jogo só são explicados posteriormente na franquia. Inicialmente, o jogo teve seu nome e alguns personagens inspirados pelo filme japonês The Street Fighter, de 1974, estrelado por Sonny Chiba, pai de Mackenyu Arata, que está em alta por interpretar o Zoro na adaptação de One Piece para a Netflix.
No primeiro jogo da saga algumas regras são definidas, como as batalhas que acontecem em 3 rounds e o personagem lutando contra representantes de cada país. Como uma forma de dificultar o jogo e ao mesmo tempo agraciar os jogadores dedicados, foram criadas as técnicas especiais, como o Hadouken e Shoryuken, que combinam uma sequência de botões para dar mais dano ao adversário.
Somente em Street Fighter 2, de 1991, a franquia explodiu em todo o mundo. Finalmente a ideia de uma história acompanhando o torneio se tornou real, e agora, o jogo conta com mais personagens e todos eles jogáveis. Aqui, novas técnicas especiais são criadas para cada personagem e todos eles possuem um estilo diferente de luta. Também foi introduzido um sistema de combos, onde o jogador consegue dar uma sequência de golpes antes que o adversário consiga se recuperar.
Nesse, além de Ryu e Ken, que já eram jogáveis no primeiro, o jogo trouxe de volta alguns adversários do jogo anterior, além de novos personagens, como a Chun-Li, Guile, Blanka e outros. Street Fighter 2 também foi marcado pelas expansões, sendo praticamente um dos primeiros jogos com DLCs. Além do jogo base, foram lançados Super Street Fighter 2, Ultra Street Fighter 2, Turbo, Champion Edition, e muitos outros. Ao total são 8 versões oficiais do mesmo jogo, cada uma com alguns acréscimos, seja de personagens, modos de jogo e novas técnicas ainda mais complexas, que chamamos carinhosamente de “especiais”.
Do SF2 em diante, os jogos de luta nunca mais foram os mesmos. Na sequência nasceram franquias como The King of Fighters, Mortal Kombat, Tekken, Samurai Shodown, Killer Instinct e diversos outros. Todos utilizam as mesmas bases de Street Fighter, mas cada um com sua pitada de criatividade. Por exemplo, Mortal Kombat trouxe os Fatalitys, que consistem em uma sequência de botões que trazem uma finalização especial (e violenta) para cada luta.
Mais tarde, Street Fighter 3 chega oferecendo mais atenção aos especiais, popularizando as barras de poder em tela e trazendo novos personagens. Apesar de ser meio esquecido na franquia, o jogo também influenciou o gênero novamente. Depois disso, pouca coisa muda até o Street Fighter 5, que implementou um modo história. Mas nesse meio tempo a franquia passou por pontos altos de qualidade, principalmente nos jogos Alpha (ou Zero, no japão), que recontavam a história de Street Fighter 1 e 2. Até hoje, muitos fãs, e eu incluso, consideram Street Fighter Alpha 3 o melhor jogo de toda a franquia. Desde então, a SF evolui e impacta seu meio, mas também absorve muitas das novidades de outros jogos.
Atualmente, a saga dá suas caras com o Street Fighter 6. Dentre as inovações do jogo, o que causou mais rebuliço foi a adição de um sistema de controles simplificados. O objetivo é facilitar a entrada de novos jogadores, pois, desde sua origem, eles precisam dificultar as técnicas para trazer novidades aos jogadores antigos. A adição causou certo alvoroço nos fãs da franquia. Alguns afirmam que o novo sistema dá vantagem ao jogador que usá-lo, pois facilita muito o jogo.
Polêmicas à parte, a franquia segue como uma das maiores do gênero de luta. Apesar de novo, o Street Fighter 6 já vem rendendo diversos campeonatos, um deles acontece na GGCON, evento Geek e Gamer que acontece em Natal, nos dias 7 e 8 de outubro. Além do SF, o evento também vai sediar torneios de Mortal Kombat 1, Super Smash Bros e Dragon Ball FighterZ. Aproveite que as inscrições para os torneios ainda estão abertas e use o cupom TORRE10 para ganhar desconto nos ingressos do evento.
Guilherme Briggs e Úrsula Bezerra também estão compondo a lista de grandes nomes que estarão na edição. Guilherme, famoso por dublar personagens icônicos como Buzz Lightyear, Superman, e recentemente Brook de One Piece. Já Úrsula é a voz inconfundível de Naruto e Son Goku.
O cenário musical da GGCON também não vai ficar de fora. Ricardo Cruz, integrante do JAM Project, conhecido por ser o intérprete das aberturas de “Os Cavaleiros do Zodíaco”, vários temas de Dragon Ball Super e muitos outros, vem para fazer um show imperdível. Outro nome que também faz parte da ala musical da GGCON é Denilson Felix, forrozeiro nordestino que ficou conhecido por interpretar músicas da cultura pop através da sua sanfona. O nordeste vem muito bem representado!
O lote da GGCON vai virar e você não pode perder os valores promocionais!
Quer mais informações sobre a GGCON e todas as áreas de conteúdo?
Acesse:
ggcon.org