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Análise | Marvel’s Spider Man – Nunca foi tão divertido e tão bonito se balançar pelos prédios de Nova Iorque

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Análise | Marvel’s Spider Man – Nunca foi tão divertido e tão bonito se balançar pelos prédios de Nova Iorque

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Ah, o amigo da vizinhança mais hilário da Marvel finalmente ganhou seu novo jogo pela Insomniac Games, e com exclusividade para o console da Sony. Marvel’s Spider Man chegou no último dia 07 de setembro, trazendo consigo o universo mais bem trabalhado e que mais agradou os fãs em um jogo do Cabeça de Teia.

Além de trazer seus próprios elementos, o game trouxe também vários elementos emprestados da série Arkham, como o combate e também a forma de desenvolver a história do herói. Elementos que, na minha opinião, se encaixaram melhor em Spider Man do que na série de jogos do Batman. Dá pra sentir quase como se tivessem melhorado as mecânicas e o tempo de resposta de tudo. além do que as animações presentes nos combos, são estonteantes; detalhadas ao máximo e que brilham os olhos. As batalhas são instigantes e as lutas com os chefes são rápidas e cheias de ação. Os diversos eventos onde você deve abater ondas de capangas são difíceis, mas muito divertidas.

Já falando em detalhamento, seguimos para o fator gráfico. Eu, enquanto jogava, ficava cada vez mais admirado pela atenção aos detalhes que a Insomniac teve com o jogo. Absurdos os gráficos e a qualidade de detalhamento nos trajes do Spider, nos prédios e na cidade em si. É estonteante você subir até o topo do Empire State Building e olhar o pôr do sol acontecer no horizonte. A atenção aos detalhes se faz presente, literalmente, durante todo o jogo. Os personagens secundários são lindos de se ver, os ambientes como o Central Park por exemplo, o oceano cercando a parte jogável do mapa chega a ser hipnotizante. As lutas em cutscenes são lindas e parecem saídas diretamente de um desenho do herói. Tanto os fãs, como quem não conhece nada da história do Escalador de paredes irão se admirar com o nível de atenção da produtora com todos os detalhes do jogo. Os trajes do herói também são um espetáculo a parte, além da diversidade de opções, são lindos.

Agora, quanto a história do jogo. Em resumo, você irá rir, você irá ficar com raiva, você irá chorar. A bagagem emocional de um Peter Parker que já é o Homem-Aranha há 8 anos, mas que vê sua vida pessoal indo de mal a pior, está toda ali. Todos os questionamentos, todo o cansaço derivado de ser um herói que salva a cidade cada vez de um perigo diferente, mas que não consegue pagar o aluguel de seu próprio apartamento são nítidos, e cada vez pesam mais na consciência do herói. Além disso, o sentimento de que poderia ser mais presente em suas relações pessoais, seja com a Tia May, seja com Mary Jane, e até com Otto.

São várias preocupações que rondam a mente de Peter, e a maioria delas é como pessoa, e não como herói. E isso torna a narrativa do jogo incrível, além de tornar tudo um pouco mais pessoal, fazendo você se sentir mesmo envolvido na trama.

Outro detalhe extremamente agradável para os fãs da Marvel também, foi a presença de tantas referências no jogo. Algumas de modo direto, outras nem tanto. A presença de várias localidades importantes para os filmes também deixa um gostinho bom, como a Embaixada de Wakanda, a torre dos Vingadores, o Sanctum Sanctorum, as empresas Rand, a agência Alias de Jessica Jones, e etc. São muitas! O que te diverte cada vez mais, na medida que vão sendo descobertas.

E se você acha que a graça acaba após a finalização da história principal, está completamente enganado. As missões secundárias, os colecionáveis, os podcasts de Jameson. Tudo isso complementa o jogo de formas incríveis, e rende mesmo após terminar a história principal, umas boas horas de gameplay que não se tornarão cansativas. Os personagens secundários também merecem uma atenção especial por serem tão interessantes como os principais, e trazerem uma adição extremamente bem-vinda pra história do jogo, mostrando que não só de história principal uma aventura se consagra.

Talvez um detalhe que poderia ter sido mudado na dublagem, é a forma como chamam o herói e seus vilões. Apesar da dublagem ser muito boa, trazendo o humor àcido do cabeça de teia, trazendo referências até na própria, se torna um pouco boba por não adaptar os nomes próprios para a língua portuguesa e manter só eles em inglês.

Em suma, o novo jogo do Homem-Aranha se tornou a melhor adaptação de herói para um console que já joguei. Pegando elementos de Batman e os aprimorando, trazendo mecânicas funcionais e que não te fazem passar raiva, e uma história concisa e instigante. “Marvel’s Spider Man” é o melhor jogo que joguei em 2018, sendo uma aventura obrigatória para os fãs da Marvel e do Teioso.

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