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Análise | Persona 5 Strikers – Mais que um musou

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Análise | Persona 5 Strikers – Mais que um musou

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Depois de quase 60 horas viajando pelo Japão no “phantomobile”, finalmente acabei a segunda jornada dos Phantom Thieves of Hearts após os acontecimentos de Persona 5.

Persona 5 Strikers foi lançado recentemente no ocidente, completamente localizado em inglês. Diferente de seu antecessor, a proposta desse título é entregar uma experiência similar às do musou. Inclusive, ele é vendido como um musou. O jogo foi lançado em 23 de fevereiro de 2021 para Playstation, Nintendo Switch e Windows.

Ainda encabeçando o desenvolvimento do jogo está a Atlus, com adição da Koei Tecmo. Respectivamente P-Studio e Omega Force. Esta última responsável pelos jogos “warriors” existentes no mercado.

Cofira o trailer do jogo abaixo:

Os Phantom Thieves estão de volta!

A história de Persona 5 Strikers acontece meio ano após os acontecimentos de Persona 5. O jogo inicia-se com a volta do protagonista à Shibuya, onde é calorosamente recebido pela nossa querida turma de “ladrões”.

Joker, protagonista de Persona 5 Strikers sendo recebido pelos amigos
Joker calorosamente recebido pelos amigos no Leblanc

Apesar do retorno à Tokyo, senti a falta de alguns rostos familiares, como o de Takemi, Iwai, Chihiro, entre outros. Porém, isso é justificável, uma vez que a história não acontece exclusivamente em Tokyo.

No lugar dos antigos confidants que vendiam armas, remédios, roupas e acessórios, entra a ilustríssima Sophia. Sophia é o principal mistério de Persona 5 Strikers, da mesma forma que Morgana era no jogo base. Ela trata-se de uma IA encontrada na Jail de Shibuya e que logo se junta à equipe gerindo uma lojinha online.

Loja de ítens gerida por Sophia

Mas em que confusão a turma se enfiou dessa vez?

Se você, caro leitor, se lembrar bem, no final de Persona 5 os Phantom Thieves apagaram o Metaverso e acabaram com todas as possibilidades de interferir com o subconsciente das pessoas. Invasões a palácios estão fora de questão. Isso era o que nossos protagonistas pensavam até um certo acontecimento que os leva de volta ao Metaverso.

“Mas como? Nós apagamos o Metaverso!”, é exatamente isso que Ryuji diz ao se ver novamente vestido como Skull.

Joker e Skull. Ambos incrédulos com o retorno do Metaverso

Para não entrar em detalhes que possam levar a spoilers, basta saber que um certo acontecimento envolvendo EMMA, uma nova IA/assistente virtual, e uma figura popular de Shibuya faz com que a equipe retorne ao Metaverso e descubra um novo palco repleto de maquinações impuras.

Jails

No lugar dos Palácios (Palaces), entram as Jails. No lugar dos Palace Rulers entram os Monarchs. Cada Jail é baseada em um lugar diferente do Japão. Diferente de seu antecessor, Persona 5 Strikers leva nossos protagonistas em uma viagem de “trailer” pelo país.

A viagem não poderia ser motivada por outra coisa senão a possível incriminação de nossos heróis (de novo!) pela onda de “roubos de corações” (changes of hearts) que assola o Japão.

Encabeçando a operação de “caça aos Phantom Thieves” está novamente a polícia, representada por um novo personagem, Zenkichi Hasegawa. É ele que orienta os Phantom Thieves ao longo da jornada, para onde eles devem ir e o que devem fazer para limpar seus nomes, afinal, ele também acredita na inocência do grupo.

Persona ou Musou? Eis a questão

A melhor resposta para essa pergunta é: ambos. Para quem já jogou algum dos jogos como Fire Emblem Warriors e Hyrule Warriors, é bem visível que a Koei integra a essência das franquias à mecânicas de Dynasty Warriors. Isso não poderia ser diferente para Persona 5 Strikers.

Os elementos de combate por turno desaparecem e dão lugar a um combate hack ‘n slash. Apesar disso, ainda é possível utilizar as personas e seus poderes no combate. Inclusive, seu uso é essencial para enfrentar as hordas de inimigos. Atacar pontos fracos ainda leva a um “all-out attack”. Além dessas mecânicas antigas, são adicionados ataques especiais para cada personagem, chamados de “showtime”, que carregam ao longo das batalhas.

Falando em personas, mecânicas de fusão de máscaras voltam com tudo. Assim como no jogo base, é possível acessar a Velvet Room e ajustar os poderes de Joker. Também é possível obter novas máscaras em combate, porém de forma mais aleatória, uma vez que aparecem como drops ou loot.

Fora isso, ao explorar as Jails, é possível controlar livremente qualquer personagem da equipe, seja dentro ou fora de combate. Cada personagem tem suas próprias habilidades e combos. Os combos refletem os elementos das personas de cada um, sendo a única excecão, Joker, que pode usar qualquer máscara ou elemento em combate.

Trilha Sonora

Uma trilha sonora de cair o queixo é outro elemento que não pode faltar em um jogo derivado de Persona 5. Como em seu antecessor, muitas faixas da trilha sonora fazem seu retorno triunfal, como a melancólica música fundo de Yongen-jaya.

Além disso, muitas das músicas originais foram remixadas para melhor se ajustarem ao combate, dando lugar a versões em rock de The Last Surprise e Rivers in the Desert por exemplo.

Porém, a trilha sonora não se resume a apenas um reaproveitamento de músicas. O jogo conta com faixas originais para momentos chave do jogo e também para cada nova cidade e Jail.

Não é um jogo pra todos

“Mas o que te faz dizer isso?” Bem, por se tratar de uma continuação direta de Persona 5, a história pode ser bem confusa para novos jogadores. Além disso, as mecânicas de RPG presentes no combate podem não agradar a jogadores assíduos de musous mais tradicionais.

Porém, é um jogo OBRIGATÓRIO para quem jogou Persona 5 ou o Royal, uma vez que adiciona conteúdo significante à jornada dos Phantom Thieves e é um colírio para os olhos para quem queria matar a saudade do jogo original.

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