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Especial Star Wars | A Decepção Skywalker

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Especial Star Wars | A Decepção Skywalker

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Em 25 de maio de 1983, chegava aos cinemas americanos a conclusão da trilogia clássica de Star Wars. O que parecia ser o fim, se tornou apenas a terceira pedra fundamental de diversas obras que viriam nos anos seguintes. Livros, quadrinhos, séries em live-action e animações, Star Wars se expandiu de maneira inimaginável e hoje é muito mais do que apenas uma série de filmes. Entre erros e acertos, esse universo ainda é o lar de diversas pessoas que buscam força na luta contra o Império.

A equipe da Torre de Controle aproveitou o ano em que se completam 40 anos da trilogia clássica para falar sobre suas obras favoritas nessa galáxia tão, tão distante.

A Ascensão Skywalker

Com a recepção mista do título anterior por parte do público (Star Wars: Os Últimos Jedi), J.J Abrams retorna a direção do último filme, com a difícil tarefa de encerrar não somente as sequelas, mas também a saga da mais célebre família dessa galáxia tão, tão distante. Mas, será se conseguiu satisfazer as expectativas? Em seu primeiro contato com a saga Star Wars, em “O Despertar da Força”, o diretor fez algumas escolhas inteligentes. Um bom exemplo disso foi nos apresentar pela primeira vez no núcleo principal dos mocinhos, uma personagem que integrava efetivamente o corpo bélico-militar opositor, como soldado (stormtrooper), mas que não se identificava com os valores daqueles (Primeira Ordem). No entanto, em meio a singelos acertos, não conseguiu fugir da mesmice e entregou uma simpática
releitura requentada dos títulos originais. Heroína vinda de planeta desértico, a velha jornada do herói, o antagonista

mascarado, o cara boa praça que é piloto. Tudo o que já havíamos visto. Diante disso, Ryan Johnson resolveu desconstruir tudo o que houvera sido estabelecido, conceitos até mesmo doutrinários da origem Jedi e nos levou a reflexões profundas a respeito, mostrando até mesmo que até mesmo o herói mais forte pode perder a esperança — vide cenas de introspecção do Luke Skywalker. O que, é claro, irritou muita gente.

Diante de tantos percalços, foi assim que J.J Abrams assumiu o Episódio IX. E ainda se viu na necessidade de entregar um desfecho à personagem Leia Organa após a morte da atriz Carrie Fisher.

Mas, será que J.J Abrams conseguiria entregar um bom trabalho visto que “O Despertar da Força”, por mais exitoso tenha sido nas bilheterias mundiais, não apresentou novidades temático-criativas?
A resposta não foi muito animadora: o filme é apressado, com reviravoltas a todo momento, e que não chegam ao menos a funcionar, pois, a narrativa descredibiliza o público ao ponto de assim que um problema nos for apresentado os personagens magicamente vão tropeçar na solução poucos momentos depois — tornando tudo anticlimático e enfadonho.

Quanto aos personagens, voltamos a requentar fórmulas passadas. A transformação de Poe Dameron em Han Solo durante o segundo ato do filme, com direito a jargões e até mesmo passado como contrabandista; a adição de personagens visualmente bonitos (Zorii Bliss, Babu Frik), cujo único objetivo é vender bonequinho. Diálogos ruins, datados, e que em certos momentos parecem ter sido feitos apenas para servir de frase de efeito.

O longa-metragem ainda se limita na dicotomia “bem e mal” e não ousa tocar na zona cinzenta entre Rey e Kylo Ren — o que é um grande desperdício já que os atores, Adam Driver, tido como uma das grandes revelações dos últimos tempos, e Daisy Ridley, aqui nesse filme em especial, finalmente entregando atuação mais do que convincente, e, ouso dizer que chega a entregar muito mais para o que o enredo oferecia. Enredo este que é inegavelmente datado, conforme a supracitada jornada do herói, que talvez fosse inovadora nos anos oitenta, mas que já não mais funciona atualmente.

Em suma, mesmo com grandes nomes como Billy Dee Williams (Lando Calrissian), Ian McDiarmid (Com a recepção mista do título anterior por parte do público (Star Wars: Os Últimos Jedi), J.J Abrams retorna a direção do último filme, com a difícil tarefa de encerrar não somente as sequelas, mas também a saga da mais célebre família dessa galáxia tão, tão distante. Mas, será se conseguiu satisfazer as expectativas?
Em seu primeiro contato com a saga Star Wars, em “O Despertar da Força”, o diretor fez algumas escolhas inteligentes, um bom exemplo disso é a personagem Finn.

Ele nos apresenta, pela primeira vez no núcleo principal dos mocinhos, uma personagem que integrava efetivamente o corpo bélico-militar opositor, como soldado (stormtrooper), mas que não se identificava com os valores daqueles (Primeira Ordem); que é basicamente a rebeldia nascendo do âmago da sistemática, do metódico, da obediência cega. No entanto, vale ressaltar que mesmo em meio a singelos acertos, não conseguiu fugir da mesmice e entregou uma simpática releitura dos títulos originais.

Rey, a protagonista das novas aventuras, Heroína vinda de planeta desértico, a velha jornada do herói, o antagonista mascarado, o cara boa praça que é piloto. Tudo o que já havíamos visto.
Diante disso, Ryan Johnson resolveu desconstruir tudo o que houvera sido estabelecido, conceitos até mesmo doutrinários da origem Jedi e nos levou a reflexões profundas a respeito, mostrando até mesmo que até mesmo o herói mais forte pode perder a esperança — vide cenas de introspecção do Luke Skywalker. O que, é claro, irritou muita gente.

Diante de tantos percalços, foi assim que J.J Abrams assumiu o Episódio IX. E ainda se viu na necessidade de entregar um desfecho à personagem Leia Organa após a morte da atriz Carrie Fisher.
Mas, será que J.J Abrams conseguiria entregar um bom trabalho visto que “O Despertar da Força”, por mais exitoso tenha sido nas bilheterias mundiais, não apresentou novidades temático-criativas?
A resposta não foi muito animadora: o filme é apressado, com reviravoltas a todo momento, mas que não chegam ao menos a funcionar, pois, a narrativa descredibiliza o público ao ponto de assim que um problema nos for apresentado, os personagens magicamente vão tropeçar na solução poucos momentos depois — tornando tudo anticlimático e enfadonho.

Quanto aos personagens, voltamos a requentar fórmulas passadas. Tudo o que Os Últimos Jedi teve de virtuoso, toda profundidade, toda ousadia narrativa, a filosofia e foi descartado. Parece que a funcional primordial desse filme é desmentir tudo que o anterior fez. A transformação de Poe Dameron em Han Solo durante o segundo ato do filme, com direito a jargões e até mesmo passado como contrabandista; a adição de personagens visualmente bonitos (Zorii Bliss, Babu Frik), cujo único objetivo é vender bonequinho. Diálogos ruins, datados, e que em certos momentos parecem ter sido feitos apenas para servir de frase de efeito.

O longa-metragem ainda se limita na dicotomia “bem e mal” e não ousa tocar na zona cinzenta entre Rey e Kylo Ren — o que é um grande desperdício já que os atores, Adam Driver, tido como uma das grandes revelações dos últimos tempos, e Daisy Ridley, aqui nesse filme em especial, finalmente entregando atuação mais do que convincente, e, ouso dizer que chega a entregar muito mais para o que o enredo oferecia. Enredo este que é inegavelmente datado, conforme a supracitada jornada do herói — que talvez fosse inovadora nos anos oitenta, mas que já não mais funciona atualmente.

Confira a nossa série especial sobre Star Wars clicando aqui.

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